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1.
Ciênc. rural ; 38(4): 1067-1072, jul.-ago. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-483467

RESUMO

Com o objetivo de caracterizar o desempenho produtivo e reprodutivo de duas categorias de vacas de corte submetidas à indução/sincronização de estro, foram utilizadas 42 vacas em lactação e 60 vacas solteiras da raça Aberdeen Angus, de tamanho similar e condição corporal moderada (CC3, escala de 1 a 5), manejadas exclusivamente em campo nativo, no período de setembro de 2005 a abril de 2006 no município de Aceguá/RS. Para os exames ginecológicos durante o experimento, foi utilizado aparelho de ultra-som e palpação retal. Como fator fixo, foi considerada a categoria das vacas (CATV), considerando-se três grupos, vacas solteiras cíclicas (VSC), ou seja, fêmeas que falham em conceber e permanecem na propriedade até o próximo acasalamento, vacas em lactação em anestro superficial (VLAS) e vacas em lactação em anestro profundo (VLAP). Como variáveis resposta, foram considerados peso das vacas pré-acasalamento (PPRA), pós-acasalamento (PPOA), à concepção (PC), o ganho de peso médio diário durante o acasalamento (GMD), resposta ao protocolo de indução/sincronização de cio (RISC) e gestação. A categoria da vaca demonstrou efeito (P<0,0001) sobre as variáveis de peso, em que as VSC apresentaram um melhor desempenho ponderal do que VLAS e VLAP. A RISC demonstrou ser altamente influenciada (P<0,0001) pela categoria de vaca, em que 85, 45 e 35 por cento das vacas responderam à indução/sincronização de cio nos grupos VSC, VLAS e VLAP, respectivamente. A gestação apresentou diferença (P<0,0001) entre VSC e vacas em lactação, com 96,7, 45,5 e 30,0 por cento, nos respectivos grupos VSC, VLAS e VLAP. Vacas solteiras apresentam um desempenho reprodutivo superior ao de vacas em lactação, evidenciado pela maior resposta ao protocolo de indução/sincronização de estro e índice de gestação. Contudo, 24 por cento das vacas em lactação parecem estar bem adaptadas ao sistema de produção, demonstrando um desempenho produtivo e reprodutivo satisfatório à produção...


The objective of this study was to characterize the reproductive performance of two cow categories submitted to estrus induction/synchronization. Forty two suckling and sixty non-suckling, Aberdeen Angus cows classified by uniformity of size and moderate body condition score (CC3 in a 1 to 5 scale), raised under range conditions in Aceguá/RS county, were evaluated between September 2005 and April 2006. The gynecological examination was made by ultrasonography and rectal palpation. Fixed factors analyzed were cow category alocated in one of three groups: cyclical non-suckling (VSC), cows that fail to conceive and remain in the farm until the next breeding season showing cyclical conditions, suckling light anestrus cow (VLAS) and suckling strong anestrus cows (VLAP). The following variables were evaluated: cow prebreeding weight (PPRA), at postbreeding (PPOA), at conception (PC), daily weight gain from breeding season (GMD), estrus induction/synchronization response (RISC) and pregnancy. Cow category showed effect (P<0.0001) on weight performance, where VSC showed better productive performance relate to the VLAS and VLAP groups. The RISC showed an affect for cow category (P<0.0001) in with 85, 45 e 35 percent, of animals in groups VSC, VLAS and VLAP respectively, responded to the estrus induction/synchronization protocol. The pregnancy rate showed difference (P<0.0001) between VSC and suckling cows, with 96.7, 45.5 e 30.0 percent in VSC, VLAS and VLAP, respectively. VSC showed better reproductive performance than suckling cows by showing better RISC and pregnancy rates. However, 24 percent of suckling cows showed superior adaptation, demonstrating a satisfactory productive and reproductive performance in beef cattle range system, with adequate milk yeld for the development of their calves and to conceive again. The indentification of such animals could influence positively the reproductive performance of suckling beef cows.


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Sincronização do Estro , Indução da Ovulação/veterinária , Técnicas Reprodutivas/veterinária , Reprodução
2.
Ciênc. rural ; 35(1)jan.-fev. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-392579

RESUMO

A produção de leite e o desempenho pós parto de 52 vacas multíparas Hereford em condição corporal média (3 em escala de 1 a 5), gestantes (45) e não gestantes (24), em condições extensivas, foram estudados, em 69 lactações, durante dois anos (2000 e 2001). A estimativa da produção de leite foi realizada em seis intervalos (3 de 21 d e 3 de 42 d), do nascimento à desmama (189d), por meio da técnica da pesagem do terneiro antes e após a mamada. Os fatores fixos foram ano, prenhez, sexo do terneiro e raça do touro (Hereford e Nelore). A produção de leite diária, do pico de lactação, total e a persistência da lactação, não foram influenciadas pelos fatores estudados (P>0,05). O peso ao parto foi maior (P<0,05) em 2001, (417,49 ± 6,94kg), que em 2000 (353, 97 ± 5,57kg), e não teve efeito (P>0,05) dos demais fatores avaliados. O peso vivo na concepção (99 d média), e à desmama, foi maior nas vacas gestantes (432,10 ± 5,78 e 433,30 ± 6,36kg) que nas não gestantes 399,37 ± 7,92 e 393,46 ± 8,70kg), respectivamente. O sexo dos terneiros teve efeito significativo (P<0,05) sobre peso ao nascer (41,75 ± 1,21 e 37,6 ± 1,13kg, para machos e fêmeas, respectivamente). No peso à desmama, todos os fatores demonstraram efeito (P<0,05) e os terneiros das vacas gestantes (194,22 ± 3,41kg) foram mais pesados que das vazias (177,43 ± 4,67kg). Em vacas de corte com produção de leite e condição corporal similar, do parto à desmama, o melhor desempenho das gestantes, em peso vivo e peso do terneiro à desmama demonstra que, provavelmente, uma melhor adaptação ao sistema tenha sido responsável pela fertilidade pós-parto.

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